
Durante a campanha, o prefeito de Imperatriz, Rildo Amaral, prometeu que as crianças da rede municipal de ensino começariam o ano letivo de farda nova. A propaganda era clara, uniformes escolares garantidos logo no início das aulas. Mas a realidade é outra. Já se passaram mais de 200 dias e nada foi entregue. O ano letivo já está a poucos meses de terminar, e os estudantes seguem sem farda, sem merenda em várias escolas e, no caso das integrais, sendo até dispensados mais cedo por falta de alimentação.
Promessa de campanha não coloca merenda na mesa e não entrega uniforme escolar. Imperatriz vive hoje um retrato do caos educacional, alunos aguardando uma farda que nunca chegou, enquanto a gestão arrecadou mais de R$ 947 milhões entre janeiro e setembro de 2025, com previsão de encerrar o ano ultrapassando R$ 1,5 bilhão em receitas. Dinheiro não falta. O que falta é gestão.
E não é só Rildo Amaral que entra para a série Prefake. O ex-prefeito Assis Ramos também integra a lista. Em agosto de 2017, no primeiro ano de sua gestão, a própria prefeitura divulgava que ainda estava escolhendo o modelo do novo uniforme escolar. Resultado, os primeiros kits só começaram a ser entregues em junho de 2018. Até lá, os alunos precisaram desfilar com fardas antigas da época do ex-prefeito Sebastião Madeira. Mais uma prova de que Imperatriz tem sido vítima, gestão após gestão, das mesmas mentiras recicladas.
Enquanto isso, quem aparece resolvendo parte das demandas da cidade é o Governo do Estado, mostrando que a propaganda local não tem se transformado em ações concretas.
Em Imperatriz, a farda prometida virou símbolo da enganação. O que deveria ser um direito básico das crianças foi transformado em mais uma promessa de palanque vazia, como tantas outras.
As máscaras estão caindo. E a segunda mentira revelada na série Prefake é de Rildo Amaral.
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