“Era uma vez uma cidade pequena, tranquila e segura em que as portas e as janelas ficavam abertas” representa uma frase simples, mas que parece, cada vez mais, um resquício.
A violência segue deixando marcas profundas no Maranhão, atingindo até mesmo os municípios menores. Na madrugada deste domingo (17), ocorreu um tiroteio em que três pessoas morreram e outras ficaram feridas após uma festa de reggae no povoado Massalina, perto da rotatória da BR-402, em Humberto de Campos, cidade com pouco mais de 25 mil habitantes, no Maranhão.
As vítimas foram identificadas como:
Jorge Antônio Velozo dos Santos, de 22 anos;
Francisco Freitas, não teve idade revela;
José Ribamar Araújo dos Santos, de 43 anos.
De acordo com informações preliminares, a polícia militar foi acionada ao local, onde encontrou os corpos dos três homens. As autoridades ainda não conseguiram identificar os autores dos disparos nem o número exato de pessoas envolvidas na ação, pois testemunhas não relataram detalhes sobre o ocorrido.
No entanto, a linha de investigação da polícia aponta que o principal alvo dos tiros seria um homem identificado como Belinho, enquanto as outras duas vítimas foram atingidas por engano. As vítimas foram socorridas e levadas para o hospital da cidade, mas já estavam sem vida ao chegarem à unidade de saúde. A polícia civil assumiu a investigação e busca por mais informações sobre o caso.
Esse caso trágico reforça a sensação de insegurança que tem se espalhado também por cidades menores, antes consideradas tranquilas. Dados recentes do Governo Federal apontam que ao longo de 2024, o Maranhão já registrou mais 1,3 mil homicídios dolosos, quando há intenção de matar.
O aumento da criminalidade no interior do Maranhão tem tirado o sono de muita gente. Em cidades pequenas, onde o policiamento é quase inexistente e os investimentos em segurança pública são mínimos, a violência só cresce, deixando os moradores cada vez mais preocupados e inseguros.