
O neófito político Fábio de Zé Preto foi candidato a vice-prefeito, mas não conseguiu pontuar nem 10% em nenhum cenário político em Bequimão. Para alcançar um desempenho maior, teria sido necessário apresentar um perfil de gestor confiável e empático, capaz de conquistar o eleitorado além de seu nicho tradicional, mas isso não aconteceu.
Ao longo de sua carreira, Fábio mudou rapidamente de aliados políticos, primeiro com o pré-candidato a deputado estadual Jota Pinto e depois com o deputado Segundo. Essas trocas de parceiros despertaram críticas e suspeitas de traição entre eleitores e lideranças locais. Em um município como Bequimão, onde a população valoriza fidelidade política, a trajetória instável de Fábio já compromete sua credibilidade.
Outro ponto que chama atenção é a contradição entre sua imagem e postura atual. Conhecido por dar tchau de mão fechada, evitando compromissos ou ajuda financeira, agora surge oferecendo promessas e recursos para conquistar lideranças. A população, naturalmente, questiona se essas promessas são reais ou apenas manobras eleitorais para tentar se consolidar politicamente.
Ancorado em estratégias questionáveis e com baixa penetração eleitoral, Fábio enfrenta o desafio de convencer o eleitorado de que pode superar o histórico de desconfiança. Em Bequimão, o recado é claro, não há mais espaço para neófitos na política.