Motoboys e entregadores prometem protesto contra SMTT; trabalhadores relatam abusos em São Luís

Após a repercussão do caso do “ranking” de agentes de trânsito divulgado em grupos de WhatsApp, a insatisfação com a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) cresceu ainda mais entre os motociclistas e entregadores por aplicativo de São Luís.

Trabalhadores de plataformas como iFood, Uber e 99 estão se mobilizando para realizar um protesto nesta sexta-feira (17), em resposta ao que chamam de abuso de autoridade e excesso de multas por parte de alguns agentes da secretaria.

De acordo com os organizadores, o grupo deve se concentrar nas proximidades do cruzamento da Forquilha, seguindo pela Avenida Jerônimo de Albuquerque até o Elevado da Cohama. A manifestação deve ser pacífica, mas promete grande adesão de motoboys e mototaxistas da capital.

Entre as principais queixas, estão relatos de abordagens truculentas, autuações consideradas injustas e uma fiscalização que, segundo os trabalhadores, tem se tornado mais punitiva do que educativa.

A mobilização surge como mais um reflexo da crise de confiança entre os condutores e a SMTT, que recentemente passou a ser alvo de denúncias sobre práticas irregulares e um suposto sistema de metas e rankings de multas.

Estudante acusa SENAC de calote após mudanças sucessivas para início de curso profissionalizante

Familiares denunciam que instituição negou reembolso mesmo após sucessivos adiamentos

A família da jovem Ellen Vitória Silva Trindade fez uma grave denúncia contra o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). De acordo com o relato, o órgão lhe causou prejuízo após alterar, por duas vezes, a data de início do curso “Técnicas Básicas em Confeitaria”, que ela havia pago e se programado para fazer durante as férias.

A jovem aduz que se matriculou no curso, com início marcado para 14 de julho de 2025, pagando R$ 268,00(duzentos e sessenta e oito reais). No entanto, o início das aulas foi adiado primeiro para 09 de setembro e, depois, para 22 de setembro, período em que a estudante já não tinha disponibilidade.

Mesmo assim, quando procurou a unidade para tentar um novo agendamento ou reembolso, a resposta foi negativa. O SENAC teria informado que a matrícula e o valor estavam perdidos, sem oferecer qualquer compensação.

“Para muita gente, esse valor pode parecer pouco, mas pra mim é uma quantia considerável. Eu juntei com esforço, pensando numa oportunidade de qualificação. Não é só o dinheiro, é o que o curso representava para o meu futuro profissional, digo, uma chance de começar no mercado de trabalho”, disse Ellen.

A família classificou a situação como um golpe disfarçado de adiamento e afirmou que pretende buscar seus direitos na Justiça. A reportagem entrou em contato com o SENAC, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.

Após denúncia exclusiva do SLZMA, SMTT se manifesta sobre “ranking” de agentes que mais multam; novas denúncias podem vir à tona

Após matéria publicada com exclusividade pelo portal SLZMA, que revelou um print vazado de um grupo de agentes de trânsito mostrando um suposto “ranking” de quem mais aplica multas em São Luís, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) se pronunciou sobre o caso.

Em nota, a pasta afirmou que não estabelece metas de autuações e repudia qualquer prática que desvirtue o caráter educativo e preventivo da fiscalização.

A secretaria informou ainda que o caso está sendo apurado para identificar os possíveis responsáveis.

A SMTT reforçou que o trabalho dos agentes deve seguir os princípios da legalidade, impessoalidade e respeito ao cidadão, e que qualquer conduta fora desses valores não representa a postura oficial da Secretaria.

O portal recebeu novas denúncias que apontam possíveis conversas sobre negociações de retiradas de multas por meio da Junta Administrativa de Recursos de Infrações (JARI), e segue apurando mais informações para trazer tudo à tona em breve.

Brandão anuncia Festival Ilha do Reggae com grandes nomes locais, nacionais e internacionais

O governador Carlos Brandão anunciou a realização do Festival Ilha do Reggae, nos dias 22 e 23 de novembro, na Arena Jamaica Brasileira (Passarela do Samba – Anel Viário), em São Luís. O evento, que será aberto ao público, promete ser um dos maiores encontros de cultura e música do país, celebrando a força do reggae maranhense e reforçando o compromisso do governo do Maranhão com a valorização da cultura e da identidade afrodescendente.

O festival, fruto de parceria entre governo e iniciativa privada, reunirá grandes atrações internacionais, nacionais e maranhenses, consolidando São Luís como referência mundial do ritmo jamaicano. Entre os nomes confirmados estão Burning Spear, Israel Vibration, Ky-Mani Marley, Tribo de Jah, Edson Gomes, Planta e Raiz, Maneva, Ponto de Equilíbrio, além de talentos locais como Célia Sampaio, Núbia, Orquestra Maranhense de Reggae, entre outros.

“O Maranhão tem o reggae no coração. Somos conhecidos mundialmente pela nossa conexão com a Jamaica e pela força cultural do nosso povo. Esse festival é mais que um evento musical, é uma celebração da nossa identidade, da paz, do amor e da resistência que o reggae representa, reforçando a proximidade das duas nações nos últimos anos”, afirmou o governador Carlos Brandão.

O secretário de Estado da Cultura, Yuri Arruda, também comentou sobre as expectativas para o evento. “Nos últimos anos, a gestão do governador Carlos Brandão tem se destacado pelo fortalecimento da nossa cultura, com grandes atrações e festas que são sucesso de público. Com o Festival Ilha do Reggae não será diferente, com impacto cultural muito positivo para o Maranhão”, finalizou.

O anúncio do festival também reforça o compromisso assumido em agosto de 2024, durante a visita oficial do ministro do Turismo da Jamaica, Edmund Bartlett, a São Luís, ocasião em que foi assinado um memorando de entendimento entre Brasil e Jamaica, com foco no turismo sustentável e no fortalecimento do intercâmbio cultural entre as duas nações. A visita contou ainda com a presença do ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, e marcou um novo capítulo nas relações culturais e turísticas entre os países.

Na ocasião, as autoridades brasileiras e jamaicanas estiveram no Museu do Reggae, na Rua da Estrela, onde um grande acervo remonta a história da chegada do ritmo no estado, homenageando os grandes DJs do cenário regueiro e os principais espaços que popularizaram o estilo no Maranhão.

Com uma programação que une diferentes gerações e estilos, o Festival Ilha do Reggae promete dois dias de muita música, dança, cultura e integração, reafirmando São Luís como a capital brasileira do reggae e ponto de encontro entre o Maranhão e o mundo.

Atrações confirmadas:

Dezarie, Israel Vibration, Ponto de Equilíbrio, Planta e Raiz, Burning Spear, Ky-Mani Marley, Edson Gomes, Maneva, Tribo de Jah, Célia Sampaio, Núbia, Radiola Estrela do Som e Radiola Itamaraty, Orquestra Maranhense de Reggae, George Gomes, Banda Guetos, Emanuelle Paz, Filhos de Jah, Raiz Tribal, Barba Branca, Capital Roots, Ronnie Green, Honey Boy, Sly Foxx e Norris Cole.

Combate à fome chega ao município de Fernando Falcão

Mais 385 famílias do município de Fernando Falcão foram incluídas no programa Maranhão Livre da Fome, e receberam os cartões que lhes darão acesso a renda para aquisição de alimentos, assistência à saúde e capacitação para o mercado de trabalho. Representando o Governo do Estado, o secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão, foi recebido pela população em um grande ato liderado pela prefeita Raimunda do Josemar, e reafirmou a parceria que tem levado desenvolvimento a todas as regiões do estado.

“Tenho a missão de ir a todos os municípios para ouvir as pessoas, levar obras e ações estaduais, melhorar a vida da população e mudar a vida de quem mais precisa. Foi com essa intenção que nasceu o Maranhão Livre da Fome, o maior programa de transferência de renda da história do nosso estado. Porque todas as políticas públicas implantadas nos últimos já tiraram mais de 1 milhão de pessoas da pobreza extrema, mas ainda havia cerca de 430 mil famílias sem comida na mesa”, declarou o secretário de Assuntos Municipalistas.

Ao explicar os benefícios do programa aos beneficiários de Fernando Falcão, Orleans destacou que tão importante quanto a renda mensal para compra de alimentos é a assistência à saúde e o encaminhamento para os cursos de capacitação, para que as famílias tenham condição de garantir seu próprio sustento. Ele fez questão de agradecer pela parceria do município, indispensável para o sucesso do Maranhão Livre da Fome.

“Todos os avanços que recebemos é resultado do trabalho de um governo que se preocupa com os mais necessitados. Ficamos muito felizes em ver Fernando Falcão incluído nos programas sociais estaduais, conduzidos por pessoas responsáveis, competentes, comprometidas com o bem-estar da população”, declarou a prefeita Raimunda do Josemar.

Orleans Brandão também fez a entrega de seis carrinhos dos programas Minha Renda e Mais Renda, anunciou a doação de duas ambulâncias novas e a construção da ponte que liga os municípios de Fernando Falcão e Mirador, um antigo sonho da população. “Este é um Governo presente em todo o Maranhão e este é só o começo de uma grande parceria pelo desenvolvimento deste município”, finalizou ele.

Bom trabalho do prefeito de Humberto de Campos, Luís Fernando, já reflete em Primeira Cruz, aponta pesquisa

O bom desempenho do prefeito Luís Fernando, de Humberto de Campos, começa a ultrapassar os limites do município e já reflete de forma positiva em Primeira Cruz, cidade vizinha. É o que mostra uma pesquisa recente do Instituto Prever, realizada em outubro de 2025.

O levantamento ouviu moradores de Primeira Cruz e revelou que 33,3% dos entrevistados votariam em um candidato apoiado por Luís Fernando, enquanto outros 17,4% afirmaram que poderiam votar, caso ele estivesse envolvido na campanha.

Outro dado importante reforça essa boa imagem: 59% dos entrevistados disseram que gostariam de ver Luís Fernando participando mais da política de Primeira Cruz, sinalizando que o trabalho realizado à frente da Prefeitura de Humberto de Campos vem sendo reconhecido também fora de município.

No segundo mandato como prefeito, Luís Fernando tem se destacado pela forma diferenciada de gestão, com ações que têm gerado resultados práticos e boa aprovação popular. O reflexo desse desempenho em cidades vizinhas mostra que a imagem do gestor se consolidou como referência na região dos lençóis maranhense.

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Dr. Yglésio desmonta narrativa da oposição e alerta para gravidade de áudios com indícios de tráfico de influência

Em discurso firme na Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (15), o deputado Dr. Yglésio (PRTB) desmontou a versão que a oposição tenta emplacar de que o Governo do Estado teria usado o aparato estatal para gravar deputados federais e outras autoridades, acusação que já foi desmentida pela Secretaria de Segurança Pública. Para o parlamentar, trata-se de mais uma tentativa de incriminar o governador Carlos Brandão (sem partido) com base em manipulações políticas.

“A prática de tráfico de influência é também expressamente vedada em todo o regimento parlamentar. Fazer conluio com o Judiciário vai sempre ser reprovável. Não é possível que nós achemos normal receber uma mensagem de um magistrado dizendo: ‘olha, se não atender a esses pontos aqui, o governador não termina o mandato dele, ele não chegará até abril’”, disse.

Dr. Yglésio reforçou que “o jogo que está sendo jogado no Maranhão é muito mais pesado do que qualquer coisa que já existiu aqui no Estado”. E defendeu o esforço que vem sendo feito pelo governador Brandão em seu mandato.

“Nos últimos 50 anos, nunca aconteceu uma coisa como essa. O governador do Estado, entre acertos e erros, e defeitos, e problemas, e virtudes, ele não consegue governar, ele vai fazendo aí, todo dia, com grande luta, um esforço gigantesco para governar. Nós temos partidos, aqui no Maranhão, que hoje têm suas decisões vinculadas a desígnios e desideratos do ministro do Supremo Tribunal Federal, maranhense, aqui do estado”.

Vivências do passado
O deputado citou as próprias vivência do passado recente no Parlamento Estadual para mostrar que, hoje, oposicionistas alardeiam sobre atos que eles próprios praticavam na época em que estavam ao lado do governo. Segundo ele, fazem isso porque não estão mais no poder.

“Veio 2023, veio 2024, veio 2025, não deram a eles o poder que eles queriam, não mantiveram com eles os milhares de empregos que eles sempre tiveram, não estenderam eternamente a eles todos os benefícios que a gestão lhes dava, revolta, revolta, revolta e animosidade. Transformaram a Assembleia hoje não mais apenas em um Estado de Direito aqui. Hoje, a gente vive um estado de versões nesta Casa”, assinalou.

Ele também destacou o monitoramento de adversários na gestão do ex-governador Flávio Dino com o chamado sistema Guardião, no período de 2015 a 2022. Dr. Yglésio afirmou que muitos lembravam e que ele nunca vai esquecer o ocorrido.

“Desembargadores, com suspeita de serem grampeados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado, deputados submetidos aqui à perseguição, principalmente, Vossa Excelência, deputado Wellington, lembro da deputada Andreia Murad, Souza Neto. Processos, processos, processos, perseguição, auditoria no sistema Guardião”.

Dois pesos e duas medidas
Nesse mesmo tom, observou que a oposição defende a prática dos dois pesos e duas medidas. “Isso é preocupante, quando o discurso é muito diferente da prática. Quando a suposta honestidade é um termo utilizado apenas mediante conveniência. Quando a palavra justiça é um consectário apenas das suas aspirações”.

Na visão de Dr. Yglésio, nesse cenário, oposicionistas tentam “validar um plano de chantagem institucional, de violência judicial”. O deputado também cobrou coerência e observou que a oposição só vê problema quando o suposto envolvimento é de adversários.

“Olhem o malabarismo que está sendo feito para dizer que o governador tem a ver até com o problema da Conafer. Aí quando chega nos respiradores, que nunca foram entregues, no Maranhão: não, ninguém é culpado. Secretário de Saúde, à época, não é culpado; governador fez querendo fazer o bem. Rui Costa fez porque era presidente do Consórcio Nordeste. O processo cai para o próprio ministro, que era governador, na época, ele não se dá por suspeito ou impedido. E estão achando que isso é normal”, ressaltou Yglésio.

Vereador aliado da prefeita que transformou Câmara de Arari em “puxadinho da prefeitura” é acionado na Justiça e tem 10 dias para explicar indeferimento da CPI do Fundeb

O juiz Azarias Cavalcante de Alencar, da Comarca de Arari, concedeu prazo de 10 dias para que o presidente da Câmara de Arari, Ozéias Fernandes, se manifeste sobre a decisão que indeferiu a abertura da CPI do Fundeb.

A ação foi movida por vereadores da oposição, que cobram transparência na aplicação dos recursos da educação referentes a 2025. O impasse expõe o alinhamento político de Ozéias, que é aliado direto da prefeita Simplesmente Maria e vem sendo acusado de atuar contra os interesses do povo e da educação, blindando a gestão municipal de investigações.

O recém-eleito presidente da Câmara, vem transformando a casa legislativa em um “puxadinho da prefeita”, onde decisões seguem a conveniência do executivo, com 7 vereadores, e prontos para dizer amém a todos os projetos que enviar para votação. 

Após o prazo dado pela Justiça, o caso será encaminhado ao Ministério Público, que deve se manifestar antes de nova deliberação do magistrado.

Fortalecer o Legislativo municipal não é ato de oposição. É defesa da democracia. A cidade que tem uma Câmara autônoma, crítica e comprometida com o interesse coletivo avança. A que tem um Legislativo “puxadinho”, acorrentado à vontade do prefeito, afunda em retrocesso.

A separação dos poderes é cláusula de proteção do cidadão. Ignorá-la é fragilizar a democracia desde a base. E sem base firme, todo o sistema desmorona.

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“Indústria das multas” segue viva em São Luís e print de grupo ligado ao sindicato dos agentes de trânsito revela ranking de quem mais multa

Uma denúncia recebida pelo portal SLZMA aponta uma prática controversa dentro da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) de São Luís. Segundo informações, um grupo de WhatsApp administrado por integrantes ligados ao sindicato dos agentes estaria divulgando um banner interno com os nomes dos profissionais que mais aplicaram multas na cidade, em tom de destaque e reconhecimento.

A prática estaria sendo interpretada por parte da categoria como uma forma de da destaque quem mais multa, gerando desconforto entre os próprios agentes e fortalecendo a percepção pública de que há uma “indústria da multa” em curso em São Luís.

Em um dos trechos das conversas internas, há mensagens de agentes criticando o ato, apontando que a divulgação desses “destaques” tem o intuito de constranger colegas ou bajular alguns poucos, além de desviar o foco das reais necessidades da mobilidade urbana de São Luís.

Motoristas da capital já vinham reclamando de uma atuação cada vez mais rígida da SMTT, somada à falta de sinalização adequada, ruas em obras e confusão no trânsito. Agora, com a denúncia, crescem as críticas de que o próprio órgão e o sindicato estariam incentivando a punição ao invés da orientação.

A divulgação desse banner interno levanta dúvidas sobre o papel do sindicato, que deveria atuar na defesa dos direitos da categoria, e não na exposição de seus membros. A conduta também pode gerar questionamentos éticos e administrativos, uma vez que o número de autuações não deve ser usado como critério de desempenho para servidores públicos.

Na gestão do prefeito Eduardo Braide, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) se transformou em uma das principais fontes de arrecadação da Prefeitura de São Luís.

A arrecadação de recursos através das multas de trânsito tem crescido vertiginosamente. Diversas câmeras foram instaladas pela cidade como verdadeiras armadilhas, completamente fora dos padrões, com o único objetivo de prejudicar os motoristas e aumentar o caixa.

O espaço segue aberto para que a SMTT e o sindicato dos agentes de trânsito se manifestem sobre o caso.

PF deve investigar também denúncias de rombo milionário na Educação feitas por vereadores em Arari, na gestão de Simplesmente Maria

A Polícia Federal (PF) deve investigar também denúncias apresentadas na última sexta-feira (10), na Câmara Municipal de Arari, onde as vereadoras de oposição Aurinete Freitas (MDB) e Lucinha Brito (Avante) apresentaram documentos e relatos que, segundo elas, comprovam um esquema milionário de supostos desvios na Secretaria Municipal de Educação.

Diante da gravidade das acusações, a prefeita Simplesmente Maria tenta mudar o foco das atenções. Em vez de esclarecer o esquema milionário, ela passou a mencionar uma emenda enviada pelo deputado federal Pedro Lucas durante o mandato do ex-prefeito Rui. A estratégia, seria uma tentativa de desviar a atenção das denúncias atuais e transferir a responsabilidade para a gestão anterior.

No entanto, a manobra não convenceu. A prefeita está no comando e, portanto, a responsabilidade pela administração e pelo uso dos recursos públicos é exclusivamente dela.

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de investigação contra o ex-prefeito de Arari, Rui Filho, e do deputado federal Pedro Lucas Fernandes, e deve se estender também a atual prefeita por suspeitas de irregularidades no uso da verba da educação que pode chegar a R$ 10 milhões.

Nos crimes desta natureza, os investigados podem responder por estelionato, participação em organização criminosa, falsificação de documento público, uso de documento falso, inserção de dados falsos em sistemas de informação, corrupção passiva e corrupção ativa.

Dois casos suspeitos de intoxicação por metanol são descartados no Maranhão, informa secretário de Saúde

O secretário de Estado da Saúde, Tiago Fernandes, informou por meio das redes sociais que foram descartados dois casos suspeitos de intoxicação por metanol que estavam sendo monitorados pela Secretaria de Saúde do Maranhão.

Segundo informação, os pacientes receberam atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do Parque Vitória e de Paço do Lumiar.

Tiago Fernandes destacou que, mesmo sem nenhum caso confirmado no estado, o alerta continua. Ele reforçou a importância de evitar o consumo de bebidas de origem desconhecida e garantiu que a Secretaria segue atuando com “responsabilidade e transparência” na investigação e prevenção de possíveis ocorrências.

ARARI: O sujo e o mal lavado, e a verba do deputado Pedro Lucas continua com destino desconhecido

O município de Arari virou palco de mais um escândalo nacional envolvendo dinheiro público, promessas vazias e o velho jogo de empurra entre políticos. A atual prefeita Simplesmente Maria afirma que uma emenda parlamentar de R$ 1,25 milhão, enviada pelo deputado federal Pedro Lucas Fernandes, simplesmente desapareceu. Segundo reportagem de O Globo, o recurso, que seria destinado à recuperação de estradas vicinais, foi transferido em agosto de 2023, mas até hoje nenhuma obra foi executada.

De um lado, a prefeita diz que o dinheiro sumiu. Do outro, o ex-prefeito Rui Filho, responsável pela gestão à época, rebate dizendo que aplicou os valores em obras e serviços e que, por se tratar de emenda Pix, o valor poderia ser usado até para custeio da prefeitura, algo proibido pela Constituição. No fim, ninguém assume a culpa, e o povo é quem sofre com o abandono e a falta de políticas públicas básicas.

Pedro Lucas, que deveria fiscalizar e garantir que o dinheiro do povo fosse bem aplicado, tenta se isentar de qualquer responsabilidade. Em nota, o deputado divulgou um texto genérico dizendo que cumpriu sua parte ao liberar a emenda e que a execução é responsabilidade da prefeitura. Um discurso burocrático e conveniente, que ignora a essência do problema. Não basta apenas enviar recursos, é preciso acompanhar e cobrar resultados. Um parlamentar que se diz comprometido com o desenvolvimento dos municípios não pode lavar as mãos diante de uma denúncia tão grave.

Enquanto prefeita, ex-prefeito e deputado trocam acusações, Arari segue parada no tempo. Estradas destruídas, comunidades isoladas e um povo cansado de promessas e desculpas. A cidade, hoje amarga o abandono e a desconfiança generalizada.

No fim das contas, todos têm algo a explicar e nenhum parece disposto a assumir o erro. O dinheiro público que deveria transformar a realidade de Arari virou motivo de vergonha e revolta. O sujo falando do mal lavado, e a verba continua com destino desconhecido.