Em um interrogatório realizado no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (28), deputados do Partido Liberal (PL), incluindo Josimar Maranhãozinho, negaram envolvimento em esquemas de desvio de emendas parlamentares no estado do Maranhão. Os parlamentares afirmaram que os recursos destinados às emendas foram utilizados de acordo com as normas e que não houve qualquer tipo de desvio ou irregularidade na aplicação dos recursos.
O deputado federal Josimar Maranhãozinho optou por permanecer em silêncio durante o interrogatório. Segundo a defesa, a decisão seguiu orientação técnica devido à falta de acesso completo às provas apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Outros investigados, como os deputados Pastor Gil e o suplente Bosco Costa, também participaram do interrogatório e negaram qualquer envolvimento no esquema, afirmando desconhecer documentos que indicariam pagamentos a seus nomes.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que, entre janeiro e agosto de 2020, os parlamentares teriam pedido pagamentos ao então prefeito de São José do Ribamar, Eudes Sampaio, como condição para a liberação de R$ 6,6 milhões em emendas parlamentares, com suposta exigência de R$ 1,6 milhão como propina.