“Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder”.
A frase acima, dita pela ex-presidenta Dilma Rousseff, é embaraçada, mas se encaixa como uma luva no que vamos narrar a seguir. É de conhecimento geral que a politica, sobretudo a brasileira, é feita de ocasiões. Quem antes trocava farpas, passa a trocar juras de amor, e vice-versa.
Essas mudanças de hábitos acontecem quase sempre às vésperas de eleições e miram o voto do eleitor, principalmente daquele mais desatento ou desinteressado, para ser mais preciso, o analfabeto político.
Em 2024 voltaremos às urnas, dessa vez para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. É tempo de ficar com as costas roxas e criar calos nas mãos de tanto receber tapinhas e apertos. Os postulantes a esses cargos têm peculiaridades interessantes. Uns poucos convencem. Mas, quero me referir mesmo é aos ‘malas’, espertalhões travestidos de gente boa e honesta, que transita por todos os meios com carinha de santo. Esses têm facilidade de ludibriar a boa-fé das pessoas, às vezes se mostram acolhedores, prontos pra servir, mas também sabem agir com maldade quando são contrariados por quem ousa não rezar na mesma cartilha. É nessa hora que vaca desconhece bezerro e a máscara cai.
Tempos depois, conseguem posar de vitimas e voltam a enganar de novo. Se fazendo valer da posição politica deles e da condição financeira das presas que são novamente laçadas. E, indefesas, agem feito patinhos, tolos, bobos, prontos para ludibriar.
Em São Luís não é diferente. Já estamos vendo essas malas, saltitantes, que, como disse a Dilma, nada têm a ganhar, só a perder.