
Neste sábado (18/2), O advogado Erik Moraes, que preside a Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA, denunciou a separação do público nos trios elétricos que percorrem o Circuito Litorânea no Carnaval realizado pelo Governo do Maranhão.
Abrindo caminho para a passagem dos veículos, uma numerosa equipe de segurança tira da frente o público em geral, formando um clarão que, logo em seguida, é preenchido por brincantes utilizando abadás, comprados antecipadamente e de venda restrita.
O acessório, somado à truculência das equipes de segurança, lhes garante espaço privilegiado na via pública para que não haja incômodos ao longo do trajeto.
Segundo apurou o SlzMa alguns políticos e figurinhas carimbadas de SLZ também puderam ser vistos entre as cordas, que deveriam ser utilizadas apenas para a proteção de todo o público durante o trânsito das ultras mega carretas.
Segundo o advogado do Erik Moraes, a prática é discriminatória e viola os direitos das pessoas que não podem pagar pelo abadá. Além disso, ele afirma que a separação de público pode levar a situações de violência, já que as pessoas que ficam do lado de fora do cordão podem se sentir excluídas e revoltadas.